sábado, 1 de fevereiro de 2025

Bloco de Esquerda : A falta de coerência


Começo por contar uma pequena história;

Em 2005 estava eu grávida de 3 meses e também recebi uma chamada telefónica 

. Como estás grávida, estas dispensa. 

Na altura tinha iniciado uma maravilhosa carreira no mundo das explicações, só lá estive uma semana.


Quando recebi o telefonema, chorei.

Nem coragem tem de dar a cara.

Na altura, senti uma enorme revolta, quando uma mulher está grávida, também está mais vulnerável, mas como não quis fazer o papel de vítima, toda a minha energia foi gasta na procura de trabalho.

Olhando para trás agradeço, o que fizeram, o meu filho nasceu e comecei a dar formação, ele tinha dois meses. 


Voltando ao Bloco de esquerda:


Quais as causas que defende o Bloco de Esquerda?

O Bloco de Esquerda (BE) em Portugal defende várias causas importantes. Entre elas estão a promoção do socialismo, a centralidade da classe trabalhadora, o anti-imperialismo, o feminismo, o antirracismo, os direitos LGBTQI+ e o ecossocialismo. O BE também se foca na promoção de serviços públicos de qualidade, nos direitos laborais e no combate às desigualdades.

Além disso, o BE tem apresentado propostas para aumentar a idade mínima para o casamento para 18 anos, como uma forma de garantir maior proteção aos direitos das crianças e dos jovens.


Onde está a falta de coerência?


Com o despedimentos das grávidas e das mães, o Bloco Esquerda não foi coerente, já que contratou Catarina Martins na mesma época, segundo notícia do Observador.


A falta de Coerência também é no plano internacional, se por lado uma das suas causas são os direitos das mulheres e os direitos LGBTQI+, apoia culturas que põe em causa os direitos humanos destas comunidades.



E termino com mais um provérbio:

Não pode haver chuva no nabal e sol na eira.


Elisa Manero



https://observador.pt/especiais/bloco-deu-emprego-a-catarina-martins-no-dia-a-seguir-a-ter-deixado-o-parlamento/


Eleições autárquicas: O perfil das eleitoras em Portugal

 Qual é o perfil de mulher que vota no PSD?  


O perfil das mulheres que votam no PSD pode variar bastante, mas geralmente são mulheres que se identificam com os valores e princípios do partido, como a defesa da iniciativa privada, a importância da família e a valorização da meritocracia. Além disso, muitas mulheres que votam no PSD podem estar envolvidas em áreas profissionais como a educação, a saúde e o setor empresarial, e procuram políticas que promovam o desenvolvimento económico e social.


Qual é o perfil de mulher que vota no PS? 


O perfil das mulheres que votam no PS tende a ser de mulheres mais velhas, com mais de 54 anos, e que não completaram o ensino secundário. O PS atrai uma base de eleitorado feminino significativa, com 57% dos votos dos socialistas sendo depositados por mulheres. Além disso, o PS tem um forte apoio entre os eleitores mais velhos e aqueles com menor nível de escolaridade.


Qual é o perfil de mulher que vota no Bloco de Esquerda?

As mulheres que votam no Bloco de Esquerda geralmente se identificam com os valores progressistas do partido, como a igualdade de gênero, os direitos laborais e a justiça social. Elas tendem a ser mais jovens, urbanas e com um nível de escolaridade mais elevado.. Além disso, muitas dessas mulheres estão envolvidas em movimentos sociais e causas feministas, e procuram políticas que promovam a igualdade e a inclusão.


Qual é o perfil de mulher que vota no PCP?

As mulheres que votam no PCP geralmente se identificam com os valores de igualdade, justiça social e direitos dos trabalhadores. Elas tendem a ser ativas em movimentos sociais e sindicais, e muitas vezes estão envolvidas em lutas pela igualdade de gênero e contra a discriminação. Além disso, essas mulheres valorizam a importância da participação política e social para alcançar mudanças significativas na sociedade.


Qual é o perfil da mulher que vota no PAN?

As mulheres que votam no PAN geralmente se identificam com os valores ambientalistas e de proteção animal do partido. Elas tendem a ser mais jovens, urbanas e com um nível de escolaridade elevado. Muitas dessas mulheres estão envolvidas em causas ambientais e de direitos dos animais, e procuram políticas que promovam a sustentabilidade e a justiça social.


Qual é o perfil de mulher que vota no Chega?

As mulheres que votam no Chega tendem a ser mais jovens, entre 25 e 44 anos. O partido tem um apoio desproporcional entre este grupo etário.. No entanto, é importante notar que o Chega tem o dobro dos votos entre os homens em comparação com as mulheres.

Fontes

:https://visao.pt/atualidade/politica/2022-02-18-o-perfil-dos-eleitores-quem-vota-em-que-partido/

https://socialdatalab.pt/Projectos/eyedata/




sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Portugal é o país mais seguro do Mundo, Carlos Moedas tem razão ou isso não interessa ?




Todos os dias ouço relatos de violência entre os jovens.

Todos os dias ouço relatos de violência entre as mulheres.

E querem que eu acredite que Portugal é um dos países mais seguros do Mundo?


Em Portugal, é necessário apresentar uma queixa formal, sem esta queixa não existe uma ação judicial.


Somos um país de brandos costumes, no qual agredir física e psicologicamente uma criança ou uma mulher é normal.


Mas não existe nenhum problema, a sociedade não olha com os olhos atentos.

Se entre crianças de 8 anos andam à pancada, a resposta dos adultos é:

  • É uma brincadeira.

Para a criança agredida não é brincadeira é uma humilhação e os miúdos de 6, 7 e 10 anos que são o alvo dessa brincadeira.


Somos um país entre brandos costumes, porque existe uma sensação de indiferença até existe um ditado.


Entre marido e mulher não se mete a colher.


Pois não, as mulheres são insultadas e agredidas e ninguém se mete, a resposta é:

  • Ela escolheu.


Hoje ouvi um comentador a dizer que não existe insegurança num programa da TSF, talvez este comentador esteja alegadamente pouco informado. 


Todos os dias ouço relatos de morte de mulheres nos episódios de violência doméstica, mas isso não interessa.

Todos os dias leio ou ouço, nos jornais, e televisão relatos de violência entre jovens, mas isso não interessa. 

Talvez alguns comentadores e políticos se movam numa bolha que interessa.


Elisa Manero